terça-feira, 21 de dezembro de 2010

normalidades

Mas então, o que seria o normal?

Algo de acordo com a norma, com a regra; comum; que é como os outros.

Como definir padrão comportamental, psicológico ou morfológico de uma pessoa a partir da qualificação – normal – se não há regras imutáveis para a formação de tais aspectos?

Um ser humano possui suas qualidades físicas definidas a partir de um seqüencial genético e adaptativo, e sua estruturação comportamental e psicológica por absorção de informações do meio em que vive.

Porém é óbvio que experiências são únicas e a capacidade de absorver informações em um dado momento é pessoal. Dois indivíduos reagem de forma diferente ao se depararem com a mesma situação, pois os pontos de vista são diferentes.

A definição do normal torna-se complicada ao analisarmos o homem, então, a fim de resolver esse problema, cria-se um campo de flexibilidade em cima das “regras” que ditam a sociedade. Um ser humano que se aproxima da linha aceitável de normalidade é tido como normal.

A tal linha aceitável de normalidade é um parâmetro subjetivo e variável, pois é definida a partir de julgamentos de um alguém que, por sua vez, não os faz taxados em regras, e sim em opiniões.

Sendo assim, a qualificação – normal – torna-se passível de discórdia uma vez que os parâmetros para tal são no mínimo questionáveis.

Então, por definição, uma pessoa normal não existe.

Um comentário:

  1. taí, você conseguiu provar de uma forma normal ou não de que você não é normal! nem você, e nem o cara esquisito que tá dançando com cheiro de alfazema do meu lado ! :)

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