Mas então, o que seria o normal?
Algo de acordo com a norma, com a regra; comum; que é como os outros.
Como definir padrão comportamental, psicológico ou morfológico de uma pessoa a partir da qualificação – normal – se não há regras imutáveis para a formação de tais aspectos?
Um ser humano possui suas qualidades físicas definidas a partir de um seqüencial genético e adaptativo, e sua estruturação comportamental e psicológica por absorção de informações do meio em que vive.
Porém é óbvio que experiências são únicas e a capacidade de absorver informações em um dado momento é pessoal. Dois indivíduos reagem de forma diferente ao se depararem com a mesma situação, pois os pontos de vista são diferentes.
A definição do normal torna-se complicada ao analisarmos o homem, então, a fim de resolver esse problema, cria-se um campo de flexibilidade em cima das “regras” que ditam a sociedade. Um ser humano que se aproxima da linha aceitável de normalidade é tido como normal.
A tal linha aceitável de normalidade é um parâmetro subjetivo e variável, pois é definida a partir de julgamentos de um alguém que, por sua vez, não os faz taxados em regras, e sim em opiniões.
Sendo assim, a qualificação – normal – torna-se passível de discórdia uma vez que os parâmetros para tal são no mínimo questionáveis.
Então, por definição, uma pessoa normal não existe.
taí, você conseguiu provar de uma forma normal ou não de que você não é normal! nem você, e nem o cara esquisito que tá dançando com cheiro de alfazema do meu lado ! :)
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