domingo, 12 de agosto de 2012

Vinte e um anos ainda não se passaram...


Perdi o motivo da minha calma. Perdi tudo que alimentava meu lado oposto à tensão. Sinto o meu redor completamente negro. O sol se esconde atrás das nuvens para não criar incômodo.

Preciso vomitar. Vulcão contando segundos para erupção. Guardando uma lava incandescente queimando todo o corpo. Preciso me acalmar, sair daqui, mudar novamente.

Vida curta, sombria, tensa. Tenho certeza que nunca contarei histórias de ninar para meus netos. Não é pra mim. 

Chamam-me próximo ao portão de acesso à Estrada de Ida. Chamam meu nome – talvez eu realmente deva ir. – Minha alma ouve os sussurros e se inquieta. Confunde-se e perde a razão. Esperar por mais cinco anos para ter certeza do Contrato? 

Por quê?

Nenhum comentário:

Postar um comentário