sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

a companhia

Ainda sinto o perfume dela. Cheiro de jasmim. Sinto que ela ainda está por perto. Gostaria de não estar paranóico.

Preciso achar uma garrafa que ainda não esteja vazia.

Por que ainda estaria aqui se já foi liberta da maldição? Por que ainda não foi ter com os outros? Ainda vaga perdida e, para piorar, escolhe me acompanhar. Não quero carregar esse fardo, já estou cansado demais para isso.

Ótimo, uma garrafa de vodka ainda pela metade!

- Vamos, venha cá. Não fique parada ai no canto. Está escuro e ainda sim consigo te ver; vamos! Já que está aqui, beba um pouco comigo!... – risos – nessa forma você não consegue mais beber comigo... – risos –

Ela me segue para todo lugar que vou. Tudo que faço, ali está ela tentando se passar despercebida, mas sem conseguir tal feito. Seu nome é pronunciado sem pedir permissão, e suas histórias são contadas a se nutrir uma loucura.

Não entendo. É estranho, mas me sinto bem por ela ainda estar aqui. Mas é estranho, não era para ser assim.

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