
"Termo que traduz a ocorrência de mais do que um sentido em palavras, frases, proposições ou textos. Relaciona-se com as noções de ambivalência. Distingue-se das noções de indeterminação e de indefinição, pois cada um dos sentidos da ambiguidade pode ser bastante preciso."
"Na lógica aristotélica, designa uma falácia baseada no dúbio sentido - proposital ou não - da estrutura gramatical da sentença de modo a distorcer o raciocínio lógico ou a torná-lo obscuro."
Vale ressaltar, nesses enunciados, pontos como: (1) ambivalência, (2) distorção, (3) obscuridade.
Ambiguidade proposital causando dificuldade de compreensão e distorção do lógico.
Já no caso de imagens, ambiguidades visuais são imagens nas quais vemos coisas diferentes, conforme o enfoque. Com tais imagens, procure sempre algo a mais do que o primeiro olhar nota.
Uma velha ou uma moça? Tentativas de compreender e achar lógica em situações ambíguas pode ser em vão uma vez que você vê o que seus olhos querem ver. A confusão atinge maior amplitude quando você consegue compreender o "algo mais", o que cria, então, uma incerteza do que vê e o que já havia visto já que não sabe mais ao certo o que seus olhos vêem.
O forte pode ser fraco;
O ignorante pode ser culto;
O calmo pode ser agressivo;
O preto pode ser branco; ou tudo pode ser absolutamente nada colocado apenas para confundir e ocultar o que realmente é por trás de toda essa ambiguidade.
Viver sob a incerteza de conhecer. Ver e ter a certeza que não consegue decifrar o que vê. Toda a poesia e ironia vivencial que define maravilhosamente a realidade incerta.
Conhecer e não saber quem é. Conhecer e não conseguir saber quem é.
Ambiguidade: admirável qualidade!